sexta-feira, 11 de março de 2011

O Ritual Umbandista

O Ritual Umbandista
Defumação

A defumação tem o intuito de limpar os médiuns, e os assistidos da casa, centro, ou terreiro.
É de extrema necessidade pois cada um traz de suas casas ou da rua cargas e energias negativas acumuladas durante o dia.
A defumação faz uma espécie de descarrego e limpa o ambiente, harmonizando-o para o início dos trabalhos, além de ser mais um meio de sintonia com as entidades.

A Roupa Branca

O branco na verdade não é uma cor, e sim o somatório de todas elas e, por isso, traz consigo as propriedades terapêuticas de todas além de, como pode constatar o amigo leitor, ser essencialmente refletora, inclusive de cargas astrais. O branco, como já foi dito anteriormente, também favorece a mente estimulando a pensamentos mais puros e sublimes. Por tudo isso são usadas nos centros umbandísticos apenas roupas brancas. O médium jamais deverá vir vestido de casa com a roupa de trabalho. Ele deverá, sim, colocá-la no momento em que entra no templo a fim de cumprir sua tarefa mediúnica.
Cabe aqui, esclarecer ainda, que o médium em momento algum utiliza a roupa branca para parecer com um médico, como infelizmente temos ouvido alguns detratores do espiritualismo em geral apregoar. Os motivos são única e exclusivamente os citados acima

Ponto riscado

É como se fosse uma assinatura do orixá.
Nele está contida sua linha, falange, é usado para firmar a relação entre médium e guia.
Um ponto nunca deve ser copiado pois cada um tem seu significado.

Os pontos cantados

Os pontos cantados são uma das primeiras coisas que afloram a quem vai a um terreiro de Umbanda pela primeira vez. Os pontos cantados são, dentro dos rituais de Umbanda, um dos aspectos mais importantes para se efetuar uma boa gira.
Os verdadeiros pontos cantados, são os chamados de raiz (são os pontos ensinados pelas próprias entidades). Apesar disso, há uma gama infinita de pontos desconexos sendo entoados por ai. Um verdadeiro ponto evoca imagens fortes e atingem lá dentro do coração e da emoção a verdadeira fe', pura e simples.

As Guias

Conhecidas também como "Cordão de Santo", "Colar de Santo" ou "Fio de Contas".
São compostas de certo numero de elementos (contas de cristal ou louça, búzios, Lágrimas de Nossa Senhora, dentes, palha da costa, etc..), distribuídos em um fio (de Aço ou Náilon) ou linha de pescar, obedecendo a uma numerologia especifica e uma cronologia adequada, ou ainda, de acordo com as determinações de uma entidade em particular. De todos estes elementos citados, destacam-se as contas de cristal e os fios de aço, como aqueles que possuem melhores condições para captação de vibração
Entre suas finalidades destacamos as três principais, quais sejam: identificação da linha que pertence a entidade espiritual protetora do médium, elo de ligação entre médium e entidade espiritual ,ou seja , elemento material auxiliar no mecanismo de comunicação mediúnica entre o médium e a entidade espiritual e finalmente elemento de proteção do médium.
Normalmente as guias são guardadas no terreiro e são usadas somente nos trabalhos, podendo naturalmente haver alguma exceção em alguns terreiros, mas de qualquer modo são consideradas objetos de valor e respeito.
Muitos já devem ter presenciado quando a guia se rompe e suas peças voam para todos os lados. Em algumas ocasiões, basta o ato de tocá-las e elas se rompem o primeiro pensamento que ocorre é : Fulano estava carregado.
A guia tem essa função de proteger o médium não deixando que ele fique carregado com energias negativas, suas ou de outras pessoas.

Pés descalços

Na Umbanda, todos os médiuns e consulentes participam descalços, para que haja uma desimpregnação pelos pés das correntes negativas que são desagregadas pelos mentores. A terra é absorvedouro natural de cargas energéticas, facilitam na desimpregnação da pessoa que está sendo atendida.
Outro aspecto é que os sapatos trazem consigo toda a sujeira da rua, não só física como eventualmente astral.

Bater cabeça

Esse é o ato submissão em que nos abaixamos diante de Jesus e todos os orixás, pedindo sua proteção. O médium se abaixa e toca suavemente a testa no chão, mostrando respeito pela terra que toca e sendo humilde ao se abaixar diante de Deus.

O Fechamento

Após o atendimento, é feito o fechamento com uma oração (Pai-Nosso e Ave Maria e um pronunciamento de fé sobre o trabalho) que oficializará o fechamento dos trabalhos e da corrente. Muitos terreiros utilizam uma cortina para o conga, quando há o fechamento da gira é fechada a cortina.Após a oração é cantado um ponto de fechamento de giras (trabalhos). Assim é dado os trabalhos por encerrado nesse dia.

Organização de um Terreiro de Umbanda

Na parte espiritual as principais autoridades umbandistas são os pais-de-santo ou mães-de-santo, padrinhos ou madrinhas, que incorporam as entidades, zelam pela manutenção da doutrina e presidem as sessões realizadas no terreiro (o templo). Abaixo deles estão os pais e mães pequenos, filhos ou filhas-de-santo, que também são médiuns. Há ainda os auxiliares de culto, que ajudam a organizar o terreiro e assessoram os pais-de-santo e médiuns de incorporação durante as sessões. Os auxiliares mais conhecidos são :


Cambones ou Cambonas

São os médiuns que cuidam do orixá, servindo suas bebidas, comidas, o cigarro ou charuto, suas vestes, escrevendo para ele, enfim auxiliando em todo o trabalho. O cambone é, sem dúvida alguma, o médium mais difícil de doutrinar (aprender), por que ele deve conhecer como é cada orixá , saber o que cada orixá quer, o que bebe, saber servir enfim é uma arte.

Ogan

Os ogans são os responsáveis pela "puxada" dos pontos do terreiro. Eles devem ser detentores da sabedoria e reconhecer qual ponto deve ser puxado para qual entidade. Para os ogans a parte que deve ser mais difícil é não saber o que mas sim o quando. Um ogan deve no mínimo conhecer 7 pontos de cada entidade e de cada momento (pontos de abertura, saudações, pontos de bater cabeça, etc).

Tabaqueiros

Os tabaqueiros são os responsáveis pela curimba, ou seja, pelo toque das atabaques. Um toque diferente pode comprometer qualquer trabalho e ainda ser responsável pelo cruzamento da linha com o candomblé. É muito importante o entrosamento com o Ogan, uma vez que dependem dele para saber o ponto que será puxado e assim poder dar o toque. Os tabaqueiros também devem saber quando, como e porque de cada toque, repique, etc.

HIERARQUIA MATERIAL
NO TERREIRO DE UMBANDA

MÃE PEQUENA (ou Pai Pequeno): É o responsável material pelas ordens, quer espirituais, quer materiais, emanadas da Cúpula Espiritual. É quem controla todos os médiuns, quer na disciplina, quer na pontualidade, quer nos uniformes, quer na organização de obrigações, festividades, enfim toda a parte material dos rituais de um terreiro. É também o Cambone Especial do Guia Chefe (Orientador Espiritual ou seu substituto), tendo sempre uma IAÔ, a que tiver melhores aptidões, para substituí-la , em caso de necessidade.

CAMBONE DE EBÓ: Subordinado diretamente à Mãe Pequena, sendo o único responsável, por todas as entregas negativas do Terreiro.
IABA: É a responsável pela cozinha do terreiro, pela confecção dos ageuns, amalás, e toda e qualquer comida necessária nos trabalhos.
COTA: É subordinada e substituta da IABA (só utilizada nos terreiros de Nação).
SAMBA: Médium (mulher) em desenvolvimento.
IAÔ: Médium (mulher) com feitura no Santo.
MÃO DE FACA: Médium preparado especialmente para efetuar toda e qualquer matança de animais, quando necessário (muito usado em Nação)
MÃO DE OFÁ: Médium preparado especialmente para fazer a Colheita e a quinagem das ervas usadas na Umbanda, para Amacís, Confirmações, assim como para remédios e banhos de descarga.
OGÃ CALOFÉ: É o responsável por toda a corimba à ser puxada no terreiro, é também instrutor de toques de atabaque, assim como responsável, abaixo da Mãe pequena, pelo desenvolvimento do Pé de Dança, Médium preparado especificamente para isto.
OGÃ DE ATABAQUE: Médium preparado, exclusivamente para os toques de atabaque.
OGÃ DE CORIMBA: Médium preparado, exclusivamente para a puxada da Corimba (Pontos Cantados), respondendo diretamente ao Ogã Calofé, à Mãe Pequena, ou em última instância, ao Chefe do Terreiro.

CAMBONE: Médium (homem) em desenvolvimento.
CASSUTÉS: Médiuns (homens) com feitura no Santo.

DEFUMADOR

Desde os tempos imemoriais, dos homens das cavernas, que a queima de ervas e resinas é atribuída a possibilidade da modificação ambiental, através da mesma. Na Umbanda, como em outras religiões, seitas e dogmas, usa-se também desse expediente, ao qual chamamos de Defumador, que tem a função precípua de equilibrar o ambiente de trabalho de acordo com a necessidade. O defumador pode ser de três tipos, à saber:

Mantenedor do equilíbrio
Positivador do equilíbrio
Negativador do equilíbrio

Mantenedor do equilíbrio: tem por finalidade reforçar o equilíbrio já existente no ambiente, e para tal serão usadas as seguintes essências: Incenso, Benjoim e Mirra.
Positivador do equilíbrio: tem por finalidade reforçar a parte positiva, para equilibrar as negativações, principalmente se existirem assistentes externos à corrente fraterna, e para tal serão usadas as seguintes essências: Alecrim, Incenso e Benjoim.

Negativador de equilíbrio: tem por finalidade negativar totalmente o ambiente, reforçando a parte negativa. Por motivos de segurança, e para evitar que um leitor se quede à fazê-lo, deixamos propositadamente de dar as essências necessárias, o que só poderá ser ministrado à alguns, e escolhidos a dedo.

NOTA: Nos defumadores acima descritos, poderão ser adicionadas conforme a intenção, ervas dos ORIXÁS, porém, para que possam realmente surtir o efeito descrito, deverão manter no cerne, as essências preconizadas, para cada necessidade

CRUZAMENTO COM PEMBA

O Cruzamento com Pemba, é um ritual utilizado na Umbanda, para melhor proteção dos médiuns, que já contam com uma incorporação definida, e que por esta razão, tomam também parte ativa em descargas fluídicas negativas. Em todas as Nações que praticam a Umbanda, não é permitido a um médium de incorporação, iniciar o seu trabalho, sem que antes, para isso, não houvesse se cruzado.
O Cruzamento deve ser feito da seguinte forma: Segurando a Pemba com a mão direita, fazer uma cruz na fronte, depois cruzar a palma da mão esquerda e descendo, cruzar também o peito do pé direito. Após isto, passar a pemba para a mão esquerda e com ela fazer uma cruz na nuca, depois cruzar a palma da mão direita e descendo cruzar o peito do pé esquerdo.

OS PONTOS NA UMBANDA
Na Umbanda, o ponto é o elo de ligação entre o mundo espiritual e o mundo material, e se subdivide em dois tipos, à saber:

PONTOS RISCADOS ou ZIMBAS
PONTOS CANTADOS ou CURIMBAS
Tanto o Ponto Riscado como o Ponto Cantado têm sua primeira divisão como:

Ponto da tribo ou Clã
Ponto de trabalho
Em ambas subdivisões acima, os pontos podem novamente se subdividir em:

a) Ponto de chamada
b) Ponto de apresentação (ou identificação) *(vide Nota no 1)
c) Ponto de falange
d) Ponto cruzado *(vide nova subdivisão a seguir)
e) Ponto de demanda
f) Ponto de Maleime (pedido de perdão)
g) Ponto de subida
O item (d) Ponto Cruzado, por sua vez, subdivide-se em:
1d) Defumador
2d) Ordenação
3d) Mão-de-Faca
4d) Mão-de-Ofá
5d) Cruzamento de Pemba
6d) Batismo
7d) Confirmação
8d) Amacís
9d) Casamento
10d) Retirada de Vume
IMPORTANTE:

O Ponto Riscado ou o Ponto Cantado, nunca deve ser interrompido no meio, principalmente por terceiras pessoas. Os comentários sobre o Ponto Riscado ou sobre a inconveniência do Ponto Cantado, deverão ser postas ou comentadas por quem de direito, após o término dos mesmos.
Nota no 1: O Ponto de apresentação pode ser dado, da mesma forma, de duas maneiras diferentes e aceitos como certos:
GUIAS (colares)

A Guia (colar) é um ponto de referência e atração entre a Entidade e o médium. Ela é preparada para que haja maior facilidade de comunicação, ou um elo mais firme entre a Corrente de Vibração do Astral Cósmico e a Corrente de Vibração material dos médiuns.
A Confecção da guia, obedece quanto ao número de contas, uma das três séries, à saber:
Série de 7: Médiuns em preparação e etc...
Série de 5: Médiuns que terão subcomandos
Série de 3: Médiuns que terão Comando
Na série de 7, estão incluídos os médiuns em preparação (desenvolvimento) e também os que, embora suas Entidades já tenham permissão para dar passes, consultas e participem de determinados trabalhos, jamais poderão alcançar as séries superiores, pois que assim está pré determinado em seu Carma.
Nesta série, as guias constam de 7 contas brancas, alternadas por uma conta da cor do Eledá, que de acordo com os méritos e a evolução, se acrescentará uma conta do Eledá, retirando uma branca, a cada ano, até perfazer 7 contas de cor e 1 branca.

Na série de 5, os médiuns preparados para subcomandos ou para substituí-los à saber: Iaba, Mão-de-Faca, Mão-de-Ofá, e Ogã Calofé.

Nesta série as guias constam de 5 contas brancas, alternadas por uma conta da cor do Eledá, que de acordo com o mérito, se acrescentará uma conta do Eledá, retirando uma branca, a cada 3 anos, até perfazer 5 contas do Eledá e 1 branca.

Na série de 3 estão incluídos todos os médiuns que tiverem por Carma, que ser preparados para comando: Cambone de Ebó, Pai ou Mãe Pequenos, subchefe e Chefe de Terreiro (Babalorixá ou Ialorixá).

Nesta série, as guias constam de 3 contas brancas, alternadas por 1 da cor do Eledá, que de acordo com os méritos, se acrescentará uma conta do Eledá, retirando 1 branca, a cada 7 anos, até perfazer 3 contas do Eledá e 1 branca.

O mérito para o acréscimo nas guias, é sempre determinado pelo Comando do Terreiro, ou seja pelo Guia Chefe do Terreiro (ou Orientador), os subchefes Espirituais.


O MÊS CORRESPONDENTE DOS SANTOS

1º- PARA OS NASCIDOS ENTRE 21 DE JANEIRO E 19 DE FEVEREIRO :

SIGNO: DE AQUÁRIO
INFLUÊNCIA DO PLANÊTA URANO
AUSPÍCIO DE NANÃ E OGUM DO MAR
BANHO - ESPADA DE SÃO JORGE, ALGAS MARINHAS, PÉTALAS DE ROSAS GUINÉ ARRUDA MACHO E FÊMEA ( POUCO ) PALAM DE SÃO JOSÉ

2º- PARA OS NASCIDOS ENTRE 20 DE FEVEREIRO E 20 MARÇO

SIGNO: DE PEIXES
INFLUÊNCIA DE NETUNO
AUSPICIOS DE OGUM-IARA E IEMANJÁ
BANHO- ESPADA DE SÃO JORGE, ALGASNARINHAS, ROSAS BRANCAS CRAVOS BRANCOS, ARRUDA MACHO E FÊMEA (POUCO)

3º PARA OS NASCIDOS ENTRE 21 DE MARÇO E 20 DE ABRIL:

SIGNO: DE ARIES
INFLUÊNCIA DE MARTE
AUSPÍCIOS DE OGUM-GUERREIRO-OIÁ E XANGÔ
BANHO- ESPADA DE SÃO JORGE, VIOLETAS, ALFAZEMA(POUCO)GUINÉ, ARRUDA MACHO E FÊMEA(POUCO) LEVANTE.

4º PARA OS NASCIDOS ENTRE 21 DE ABRIL E 20 DE MAIO

SIGNO: DE TOURO
INFLUÊNCIA DA LUA
AUSPICIO DE OXUM-XANGO-OIÁ
BANHO- GERVÃO(VERBENÁCEA) ROSAS VERMELHAS E BRANCAS ALFAZEMA(POUCO) GUINÉ,ARRUDA MACHO E FÊMEA(POUCO) ESPADA DE SÃO JORGE (BARRA AMARELA) QUEBRA-TUDO OU COMIGO NINGUÉM PODE.

5ºPARA OS NASCIDOS ENTRE 21 DE MAIO E 20 DE JUNHO:
SIGNO: DE GÊMEOS
INFLUÊNCIA DE MERCÚRIO
AUSPÍCIO DE COSME E DAMIÃO, XANGÔ E IEMANJÁ(CRUZAMENTO DE OBÁ-OIÁ-OXUM)
BANHO- QUEBRA-TUDO OU COMIGO NINGUÉM PODE,ESPADA DE SÃO JORGE(COMUM) LANÇA DE XANGÔ, PÉTALAS DE ROSAS, VERBENA,MANJERIÇÃO,CEDRO ROSA, ARRUDA MACHO E FÊMEA (MUITO)

6º PARA OS NASCIDOS ENTRE 21 DE JUNHO E21 DE JULHO:

SIGNO: DE CÂNCER
INFLUÊNCIA DA LUA
AUSPÍCIO DE OXUM-MARÉ,OGUM DA ROCHA E IANSÃ(OIÁ)
BANHO- ARRUDA MACHO E FÊMEA, VERBENA, GUINÉ,VIOLETAS,CRAVOS BRANCOS E VERMELHOS, ROSAS BRANCAS E VERMELHAS,MANJERIÇÃO.

7º PARA OS NASCIDOS ENTRE 22 DE JULHO DE 22 DE AGÔSTO:

SIGNO: DE LEÃO
INFLUÊNCIA DO SOL
AUSPÍCIO DE OXALÁ-OGUM-IEMANJÁ-OIÁ
BANHO- GIRASSOL(PÉTALAS FRESCAS) GERVÂO,ARRUDA MACHO E FÊMEA, ROSAS AMARELAS, CRAVOS VERMELHOS E BRANCOS, GUINÉ, MANJERIÇÃO.

8º PARA OS NASCIDOS ENTRE 23 DE AGÔSTO E 22 DE SETEMBRO:

SIGNO: DE VIRGEM
INFLUÊNCIA DE MERCÚRIO
AUSPÍCIOS DE XANGÔ-XAPANÃ-OXUM E OGUM-OIÁ
BANHO- VERBENA, GUINÉ, ARRUDA MACHO E FÊMEA, LEVANTE, PALMA DE SANTA RITA, ALECRIM.

9º PARA OS NASCIDOS ENTRE 23 DE SETEMBRO E 22 DE OUTUBRO

SIGNO: DE LIBRA
INFLUÊNCIA: DE VÊNUS
AUSPÍCIOS DE OGUM- PANDÁ-OIÁ,XANGÔ E OGUM
BANHO- AMOR- PERFEITO, CRAVOS BRANCOS E VERMELHOS ROSAS BRANCAS, VERMELHAS E AMARELAS, VERBENA, ARRUDA(MACHO E FÊMEA)MANJERONA, MANJERIÇÃO, ALECRIM.

10} PARA OS NASCIDOS ENTRE 23 DE OUTUBRO E 21 DE NOVEMBRO

SIGNO: DE ESCORPIÃO
INFLUÊNCIA DE MARTE
AUSPICIO DE OXUM-XANGÔ-OXOSSI,OIÁ-OXUM-OBÁ
BANHO- ESPADA DE SÃO JORGE(COMUM)IDEMCOM BARRA AMARELA ROSAS(VÁRIAS CÔRES)PALMAS DE SÃO JOSÉ, LEVANTE,GUINÉ, ARRUDA MACHO E FÊMEA

11º PARA OS NASCIDOS ENTRE 22 DE NOVEMBRO E 21 DE DEZEMBRO

SIGNO: DE SAGITÁRIO
INFLUÊNCIA DE JÚPITER
AUSPÍCIO DE OXALÁ-OGUM-XANGÔ, OBÁ-IEMANJÁ
BANHO- PÉTALAS DE GIRASSOL, ROSAS AMARELAS E BRANCAS ESPADA DE SÃO JORGE(CRUZADA)ARRUDA MACHO E FÊMEA(POUCO)VERBENA, GUINÉ, COMIGO NINGUÉM PODE CASCA DE CEDRO.

12º PARA OS NASCIDOS ENTRE 22 DE DEZEMBRO E 20 DE JANEIRO

SIGNO: DE CAPRICÓRNIO
INFLUÊNCIA DE JÙPITER E SATURNO(MAIS FORTE O ÚLTIMO)
AUSPÍCIOS DE OGUM-OBÁ-OXALÁ-OXUM
BANHO-PALMA DE JERUSALÉM, LIRIO BRANCO,CRAVOS BRANCOS, TREVO, ROSAS BRANCAS, PALMAS DE SÃO JOSÉ, GUINÉ.

O DIA CORRESPONDÊNCIA DOS ORIXÁS

DOMINGO : OXALÁ
SEGUNDA-FEIRA : IEMANJÁ
TÊRÇA-FEIRA : OGUM
QUARTA-FERA : OXOSSI
QUINTI-FERA : XANGÔ
SEXTA-FEIRA : OXUM
SÁBADO : OMULU

ALÉM DISSO ESTÃO DIVIDIDOS EM QUATRO GURPOS HORÁRIOS DO SEGUINTE MODO:

DAS 12 ÁS 18 HORAS:OGUM,XANGÔ,IANSÃ E OXUM.
DAS 18 ÁS 24 HORAS:EXU,POMBA-GIRA,OMULU.
DAS 24 ÁS 6 HORAS:OXOSSI,OSSÃE,IROCÔ
DAS 6 ÁS 12 HORAS:OXALÁ,IEMANJÁ,NANÃ

SÔBRE O QUE PREDOMINAM:

XANGÔ- SÔBRE OS RAIOS,PEDREIRAS E COISAS NOBRES.
OGUM- SÔBRE AS DEMANDAS,ESTRADAS,ESTRADAS DE FERRO.
OXUM- SÔBRE AS LAGOS, RIOS,FONTES E CAHOEIRAS.
IANSÂ- SÔBRE OS BAMBUSAIS E OS CAMPOS.
OXOSSI- SÔBRE AS MATAS E FLORESTAS.
OMULU- SÔBRE OS CEMITÉRIOS.
NANÃ- SÔBRE AS RUÍNAS
IEMANJÁ- SÔBRE O MAR
OXALÁ- SÔBRE PORTAS DE IGREJAS E ALTOS DE MOTES.
IBEJI- SÔBRE OS JARDINS E PARQUES
EXU E POMBA-GIRA- SÔBRE AS ESCRUZILHADAS

OS EXUS SÃO CRIADOS DOS ORIXÁS.
CADA ORIXÁ TEM UM EXU SEU EMPREGADO. ASSIM, TEMOS:

OXOSSI: TRANCA RUAS
OXALÁ : LÚCIFER
IEMANJÁ: LALU
OGUM: TIRIRI
XANGÔ: MARABÔ
OXUM: POMBA-GIRA
OMULU: DAKÉ

Os Orixás não são Deuses como muitas pessoas podem conceber como em outras religiões, mas sim Divindades criadas por um único Deus: Olorum (dentro da corrente Nagô) ou Zambi (dentro da corrente Bantu).
Na UMBANDA (de uma maneira geral, pois existem variações referentes às diversas ramificações existentes), os Orixás são cultuados como divindades de um plano astral superior, ARUANDA, que na Terra representam às forças da natureza (muitas vezes confunde-se a força da natureza com o próprio Orixá):

Oxum as águas doces;
Iemanjá as águas salgadas;
Iansã os ventos, chuvas fortes, os relâmpagos;
Xangô a força do trovão e o fogo provocado pelos relâmpagos etc.
A cada Orixá está associada uma personalidade e um comportamento diante do mundo e com seus filhos, os quais são seus protegidos e uma parte das emanações do Orixá presentes no Orí ou Camatuê (Camatua) desses filhos.
Orixá, dentro do culto Umbandista (de uma maneira geral) não são incorporados (não se incorpora o fogo de Xangô, os ventos de Iansã, as águas doces de Oxum ...). O que se vê dentro dos vários terreiros, centros, tendas etc, são os Falangeiros dos Orixás (ou também conhecidos como encantados); ou seja, espíritos (não reencarnacionais) de grande luz espiritual que vêm trabalhar sob as Ordens de um determinado Orixá.
Os Falangeiros são os representantes dos Orixás, e, em muitos casos, confundindos com os próprios Orixas, pois sua força é a emanação pura do Orixá (ou como alguns dizem: são a vibração virginal dos Orixás). Sendo assim, eles podem incorporar nos médiuns, em seus “cavalos” e mostram sua presença e sua força em nome de um Orixá. Porém, são frágeis (o médium pode perder sua sintonia muito facilmente) e exigem muito dos médiuns não podendo permanecer por muito tempo em Terra. Podemos utilizar como exemplos de falangeiros:

Falangeiros de Ogum
· Ogum Beira-Mar
· Ogum Megê
· Ogum Sete Ondas
· Ogum Sete Espadas
· Ogum Iara
· Ogum Matinata
· Ogum Rompe-Mato


Em algumas ramificações da Religião de Umbanda (nas Umbandas de Caboclo, Umbanda branca, Umbanda esotéria e nas Umbandas voltadas ao espiritismo, kardecismo) que não trabalham diretamente com os Orixás na foram de Falangeiros de Orixás (não estão ligados a uma corrente africana), o fazem com Guias Falangeiros de Orixás, ou seja, são guias (entidades) que vêm na vibração ou emanação daquele Orixá. Na maioria das vezes, são Caboclos que cumprem essa função e carregam o nome do Orixá junto ao deles, como:
Caboclo Ogum Iara, Caboclo Ogum Sete Espadas, Caboclo Ogum Beira-mar, Caboclo Xangô das Matas, Caboclo Xangô Sete Pedreiras ...
Existem casos (talvez por isso cause tanta confusão) que os médiuns não colocam a palavra caboclo na frente do nome e acaba saindo Ogum Iara, Ogum Sete Espadas, em vez de Caboclo Ogum Iara, Caboclo Ogum Sete Espadas ... Mas então como diferenciar os Falangeiros dos Orixás e os Guias Falangeiros?
É simples. Pois os Falangeiros dos Orixás não falam, não bebem, não fumam (na maioria dos casos) e não dão consultas e estão vinculados à casas de corrente africana (casas de Umbanda com fundamentos como feitura, camarinha, boris, obrigações, oferendas, cortes ...). Trabalham na harmonização do terreiro, afastando cargas e no desenvolvimento e equilíbrio dos médiuns. Já os Guias Falangeiros dão consulta, fumam, bebem, e falam (interagem) com os assistenciados (e as casas em que trabalham, em sua grande maioria, não estão vinculados à corrente africana).
Só lembrando que todos os guias (Pretos-velhos, Caboclos, Crianças, Boiadeiros, Marinheiros, Baianos, Exus / Pombogiras, ...) trabalham sob as ordem de um Orixá e também podem ser considerados como "Falangeiros". A diferença entre eles e os Guias Falangeiros dos Orixás é que eles não carregam em seus nomes o próprio nome do Orixá de trabalho.
Dentro da cultura Afro-brasileira é considerada a existência de uma “vida passada na Terra”, na qual os Orixás teriam entrado em contato direto com os seres humanos, aos quais passaram ensinamentos diretos e se mostraram em forma humana.
Essa teria sido uma época muito distante na qual o ser humano necessitava da presença física dos Orixás (um estado presencial em forma humana), pois o ser humano ainda se encontrava em um estágio muito primitivo, tanto materialmente como espiritualmente.
Após passarem seus ensinamento voltaram à Aruanda, mas deixaram na Terra sua essência e representatividade nas forças da natureza.
Os Umbandistas crêem em um DEUS, ser supremo, cujo nome é Obatalá, Olorum ou Zambí (dependendo da corrente trabalahda). E em seu filho Oxalá (Orixá Maior), em sua forma sincretizada como Jesus Cristo (Oxalá não é Jesus Cristo, mas sim a sua essência espiritual em forma de divindade).

A UMBANDA é dividida em sete cortes ou linhas. Cada uma delas com um chefe, um Orixá que a comanda. E cada linha é dividida em falanges:

Orixá
Sincretizado Como:


Exu
Santo Antônio
13 de Junho

Iansã
Santa Barbara
4 de Dezembro

Iemanjá
Nossa Senhora da Glória
15 de Agosto

Nanã
Nossa Senhora de Sant'Anna
26 de Julho

Oba
Joana d'Arc
30 de Maio

Obaluayê
São Roque
16 de Agosto

Ogum
São Jorge
23 de Abril

Oxalá
Jesus Cristo
25 de Dezembro

Omulu
São Lázaro
17 de Dezembro

Oxossi
São Sebastião
20 de Janeiro

Oxum
Nossa Senhora da Conceição
8 de deDezembro

Oxumaré
São Bartolomeu
24 de Agosto

Xangô
São Jerônimo
30 de Setembro

Um comentário:

  1. Interessante o estudo, mas me tire uma dúvida. Qual é a fonte deste estudo? eu sei que é de um livro mas não me recordo qual é, pode me ajudar?

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